A Prefeitura de Extrema tem trabalhado para evitar a proliferação do mosquito; confira algumas medidas importantes para prevenir a doença
Dando seguimento à campanha contra a dengue, a Prefeitura de Extrema, por meio dos setores de Vigilância Epidemiológica e de Endemias, vem reforçando os meios de prevenção ao Aedes aegypt, mosquito hospedeiro e transmissor do vírus. A conscientização e a participação diária da população são fundamentais para impedir o avanço da doença, mesmo no período de estiagem.
A melhor prevenção é coibir a proliferação do mosquito, que usa água limpa parada para amadurecimento de seus ovos que, segundo o Ministério da Saúde, podem sobreviver mais de um ano sem contato com a água. A fim de evitar o desenvolvimento do Aedes aegypti, a orientação é lavar utensílios com sabão e manter objetos que acumulam líquido em local coberto.
Neste sentido, a Prefeitura de Extrema tem atuado de maneira bastante incisiva, fazendo uso da tecnologia para encontrar criadouros do mosquito. Complemento do serviço dos agentes de combate às endemias, o Drone do Combate à Dengue tem sobrevoado alguns pontos importantes da cidade com o objetivo de captar imagens para reconhecimento de focos.
Apesar de haver chances da dengue ser assintomática, é mais comum que os pacientes apresentem sintomas característicos da doença, tais como febre alta; dor no corpo e articulações; dor atrás dos olhos; mal-estar; falta de apetite; dor de cabeça; manchas vermelhas no corpo. Nestes casos, procure uma unidade médica para realizar uma consulta.
Confira dicas importantes para combater o mosquito da dengue:
Caixas d’água
Além de manter as caixas d’água sempre tampadas, é importante lembrar de lavar as paredes internas com bucha e sabão. A mesma recomendação é válida para demais objetos que armazenam água, como é o caso dos filtros e cisternas, por exemplo.
Vasos de plantas
No caso das plantas, é necessário reforçar os cuidados com vasos e, principalmente, com os pratinhos que comumente acumulam água. Uma solução para este problema é simplesmente retirar o prato ou preenchê-lo com areia.
Plantas que podem acumular água
Ainda nesta temática, poucas pessoas se atentam que plantas também podem acumular água. Por isto, as bromélias, entre outras flores, devem ser vistoriadas, assim como buracos em árvores, depressões em rochas e outros locais naturais.
Pneus
Grandes vilões quando se fala em foco da dengue, os pneus são frequentemente deixados a céu aberto, servindo de esconderijo inclusive para animais peçonhentos. A Prefeitura recomenda que este tipo de material seja descartado corretamente, por meio do serviço do Caminhão Cate-treco, ou guardados adequadamente em local seco e coberto.
Bandeja Externa da geladeira
Muita gente não sabe, mas a geladeira pode se tornar um foco do Aedes aegypti: de difícil acesso e frequentemente esquecidos pelos proprietários, os reservatórios de água, presentes nos modelos mais antigos, são locais propícios para o desenvolvimento do mosquito. Resolver o problema é bastante simples, basta lavar frequentemente este espaço e vistoriá-lo periodicamente.
Bebedouros de animais
Sim, os bebedouros de água dos animais também podem se tornar um problema quando o assunto é dengue. Invés de simplesmente trocar a água com regularidade, os donos dos pets devem lavar estes utensílios todos os dias com água e sabão.
Telas e mosquiteiros
Outra boa maneira para afastar os mosquitos é a colocação de telas de proteção nas janelas, como também o uso de mosquiteiros nos berços das crianças e até mesmo nas camas. Esse é um meio bastante antigo de impedir que os insetos adentrem nas casas ou peguem os moradores desprevenidos.
Limpeza de calhas, lajes e piscinas
A limpeza frequente das calhas e lajes, que podem acumular água da chuva, das piscinas, que também devem permanecer cobertas enquanto não estiverem sendo usadas, bem como das cascatas e espelhos d’água decorativos, são medidas eficientes para combater o mosquito.
Permita o acesso dos agentes
A fim de não deixar passar nenhum foco, os moradores também devem permitir a visita dos agentes de endemias, assim como dos agentes comunitários de saúde, que também estão capacitados para orientar devidamente os moradores a respeito da prevenção ao Aedes aegypti.
04 de dezembro de 2024
04 de dezembro de 2024
04 de dezembro de 2024