31/01/2020
Primeiramente, é importante dizer que nenhum projeto arquitetônico, sobretudo no caso de uma Praça Pública, tem como premissa a retirada aleatória de qualquer espécie de árvore, seja ela de pequeno ou grande porte, recém-implantada ou antiga.
Quando um diagnóstico de projeto é feito, ou seja, todas as potencialidades e deficiências de um espaço existente são levantadas, muitas variáveis são listadas e, após uma análise muito criteriosa, temos uma tomada de decisão, relacionando os mais diversos aspectos.
Foi que o que ocorreu em todo o Conjunto de Praças Centrais em questão. Foram analisados:
Diante de todos esses fatores, as propostas de reforma e revisão dos espaços foram analisadas e as espécies removidas apresentavam um ou mais dos fatores ou características apontados a seguir:
Tamanho é o cuidado e a vontade em manter as espécies, que todas as demais árvores serão mantidas e mais 5 serão plantadas, já em tamanho similar aos implantados na Praça Coronel Simeão. As árvores serão 4 cerejeiras em homenagem à Imigração Japonesa e que existiam anteriormente na frente da Igreja; mais 1 que será implantada na esquina em frente do Cartório Eleitoral, onde já algum tempo uma espécie havia sido removida por não apresentar condições fitossanitárias adequadas.
Vale ressaltar que, para compensar as substituições, um estudo da Secretaria de Meio Ambiente apontou que para cada árvore retirada, serão plantadas outras 90.
Entendemos que as árvores contêm uma série de valores e sentimentos da população, sem contar questões ambientais inegáveis. No entanto, um espaço público traz consigo uma gama complexa de desafios a serem espacialmente vencidos,que se renovam e se alternam ao longo dos anos, e foram ponderados tendo a certeza que um resultado realmente satisfatório será alcançado com essa reforma.
05 de junho de 2023
05 de junho de 2023
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