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Dia D contra Febre amarela irá imunizar crianças de 4 a 8 anos

14/01/2020

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Crianças na faixa etária de 4 anos a menores de 8 anos (até 7 anos, 11 meses e 29 dias) que não tomaram as duas doses necessárias da vacina contra a Febre amarela em 2019, devem ser imunizadas contra a doença. Para isso, a Secretaria de Saúde estará realizando o Dia D de vacinação contra a Febre amarela no dia 25 de janeiro, das 08h às 17h, na Sala de Imunização localizada na Rua Presidente Kennedy, nº 355, Centro de Extrema.

É importante que os responsáveis levem as cadernetas de vacinação da criança, pois também serão atualizadas com as vacinas disponíveis na Sala de Imunização.

A Febre amarela é uma doença infecciosa causada por um vírus transmitido pela picada dos mosquitos infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. Seus sintomas iniciais são febre com calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores musculares, vômitos e fraqueza. A doença tem importância epidemiológica por sua gravidade clínica e potencial de disseminação.

A vacina é a principal ferramenta de prevenção e controle da Febre amarela e crianças de 4 anos farão parte do Calendário Nacional de Vacinação, além de que o Sistema Único de Saúde (SUS) já oferta a vacina contra a doença para a população, pertencendo a rotina das unidades de saúde, podendo ser tomada a qualquer dia da semana, basta procurar a sala de imunização.

Vale destacar que o reforço da imunização contra a febre amarela aos 4 anos de idade ocorre devido ao fato de as crianças, aos 9 meses, não criarem anticorpos de forma tão intensa quanto os adultos ao receberem vacinas, ou seja, o adulto que já tomou uma dose da vacina não precisa de outra dose.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde, mais de 3,1 milhões de pessoas ainda não se vacinaram contra a Febre Amarela em Minas Gerais. Com a chegada das chuvas e aumento das temperaturas, as medidas de prevenção contra a doença se tornam ainda mais importantes uma vez que o período de maior probabilidade de ocorrência de casos da doença é entre os meses de dezembro e maio.

Nos anos de 2017 e 2018, o estado de Minas Gerais sofreu com duas epidemias da doença, sendo registrados 1.002 casos de infecção e provocando a morte de 340 pessoas em decorrência da enfermidade, apontando com um dos principais motivos a baixa cobertura vacinal. Vale ressaltar que em 2019, não houve registro de casos da doença em Minas.