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Atenção Primária a Saúde lança campanha voltada para a prevenção ao Câncer de Pele e também à Hanseníase

21/01/2022

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Em 2021 Extrema registrou 2 casos de hanseníase e graças à boa base de equipamentos e profissionais da saúde, o município conseguiu atender os pacientes e tratá-los com qualidade e excelência

Conhecer o próprio corpo e se atentar ao aparecimento de manchas brancas ou avermelhadas, além de cicatrizes ou pintas, são observações fundamentais que devemos ter diariamente com a pele, pois qualquer alteração referente a isso pode gerar doenças como câncer de pele ou hanseníase. Medidas devem ser tomadas antes mesmo do diagnóstico e, em razão do alto índice dos casos dessas duas doenças no país, a Atenção Primária à Saúde em Extrema abordará o assunto de forma ampla e as ESF’s realizarão ações de prevenção e orientação sobre as duas doenças.


Em janeiro, mês mundial do combate à Hanseníase, uma campanha intitulada “Janeiro Roxo” trabalha com a conscientização da doença, antes conhecida como Lepra, evidenciando que o tratamento é gratuito pelo SUS e tem cura.


Os sintomas iniciais dessa doença infecciosa, causada pela bactéria Mycobacterium Leprae, apresentam manchas na pele, resultando em lesões e perda de sensibilidade na área afetada. Também pode acontecer fraqueza muscular e sensação de formigamento nas mãos e nos pés e quando os casos não são tratados no início dos sinais, a doença pode causar sequelas progressivas e permanentes, incluindo deformidades e mutilações, redução da mobilidade dos membros e até cegueira. O tratamento da Hanseníase é feito por meio do uso de medicamentos antibióticos que têm como função matar o bacilo causador da doença e uma vez que o tratamento é iniciado, em apenas 4 dias a pessoa deixa de transmitir a Hanseníase para outros indivíduos.


Outra doença muito comum nos brasileiros é o Câncer de Pele, causado principalmente pela exposição excessiva ao sol e a agentes químicos excessivamente. Pessoas de pele e olhos claros, cabelos loiros ou ruivos, albinas, que têm muitas pintas, ou que já possuem um histórico familiar da doença, constituem a população de maior risco para desenvolver a doença.


Existem vários tipos de Câncer de Pele, porém os mais comuns são os carcinomas que apresentam incidências mais altas, porém com menor gravidade, e os melanomas (tipo de câncer que se desenvolve nas células responsáveis pela pigmentação da pele) que, apesar de menos frequentes, são mais graves por causa do risco de metástases aumentado.

Assim como a Hanseníase, o Câncer de Pele pode ter o aspecto de ferida que não cicatriza, ou de pintas que crescem devagar, mas que coçam, sangram ou apresentam alterações de cor, consistência e tamanho. O tratamento consiste na retirada cirúrgica da lesão e do tecido ao redor e, somente em casos mais graves, são utilizados os recursos da quimioterapia ou da radioterapia.


Diante das duas doenças apresentadas é importante ressaltar que quando surgir um sinal suspeito na pele, que muda de cor, de formato ou aumenta de tamanho, você imediatamente deve procurar a Unidade de Saúde do seu bairro para o devido diagnóstico.